One night stand?

Mirai ainda estava brava sobre a história sentir ciúmes da tal atriz com quem Sejun iria sair aquela noite, embora estivesse tentando não deixar transparecer para ninguém porque como ela iria explicar que estava com ciúmes de um cara que nem era seu namorado? Talvez sete anos com ele tivesse fodido completamente as coisas, mas não importava. Já tinha mesmo a intenção de sair aquela noite então era o que faria, por isso, depois do expediente, pediu que Sori a acompanhasse até o banheiro, contente que a garota apenas foi sem questionar.

Pediu que ela esperasse e, entrando um uma das cabines, mexeu na bolsa que levara, tirando de dentro um vestido preto, de tecido leve e alças finas, e consideravelmente curto — que só daria mais certeza à sua irmã de que ela, definitivamente, era uma vagabunda. Retirou a blusa que vestia, pendurando-a na bolsa e, então, passando o vestido sobre a cabeça. Ajustou-o no corpo e retirou um dos saltos, desabotoando a calça que vestia e, então, retirando uma perna, fazendo o mesmo com a perna seguinte logo em seguida. Calçou os saltos novamente e, então, dobrou as roupas para colocá-las dentro da bolsa, retirando uma bolsa menor onde havia guardado seus documentos, cartões e algum dinheiro. Colocou o celular dentro da bolsa pequena e saiu da cabine quase apressada.

Riu-se um pouco com a forma como Sori soltou um "unnie" quase como se estivesse babando nela, e sorriu para a mais nova, borrifando um pouco de perfume nos pulsos e nos ombros, além da nuca e um pouco nos dedos para passar atrás das orelhas. Entregou-lhe a bolsa maior depois de guardar o perfume dentro, olhando para ela como se lhe implorasse um grande favor. — Pode levar essa bolsa com você? E me trazer amanhã? É grande demais para eu ficar andando com ela hoje. — Sorriu quando a garota concordou, agradecendo e retocando o próprio batom, antes de guardá-lo na bolsa pequena. — Você é incrível, Sori-ah. Obrigada mesmo! — Disse ela, abraçando a menina rapidamente e, após olhar-se no espelho, levemente admirada com o quanto o colar que escolhera de manhã valorizava seu colo exposto, chamou-a para saírem.

Havia passado a tarde pesquisando lugares para ir em Gangnam, porque Jisook sugerira que ela procurasse locais por lá, e pediu o táxi antes mesmo de ir trocar de roupa. Despediu-se da Han rapidamente, entrando no carro assim que saíram do prédio e, então, deu o endereço ao motorista para que ele a levasse.

Sinceramente, ela só queria beber e encontrar alguém para fodê-la. Até que ficasse burra demais para pensar em qualquer outra coisa. E esperava que o tal rapaz com cara de quietinho que Jisook sugeriu, também, fosse capaz de fazer isso. Por isso, sentou-se no balcão do bar, pedindo uma dose de soju. A música já soava no local, e ela pensou que logo poderia ir  dançar. Mas antes... a bebida.

Mirai bebeu e dançou como se só tivesse aquela noite para fazê-lo, e voltou ao bar para pedir outro drink. Mas sinceramente estava prestes a desistir, ir para Itaewon e dar para qualquer pessoa que cruzasse seu caminho. E xingar Jisook depois de chegar em casa. Mas como se seus pensamentos estivessem expostos por todo seu rosto, o destino se fez presente na forma de um cara alto, mas com uma cara de não tão quietinho assim e que certamente tiraria sua calcinha sem precisar de muito esforço.

Sorriu para ele sem deixar de notar o olhar direcionado a si, sentido que ao menos seu ego, certamente, já estava sendo muito bem massageado. — Estou bem, mas aceito uma bebida — disse ela, usando sua voz mais suave e balançando os cabelos de maneira leve e descontraída. — Não costumo sair muito por Gangnam — comentou quase com casualidade, seus ombros indo levemente para a frente e acentuando os ossos de sua clavícula. Um movimento calculado e completamente intencional, embora toda a atuação fizesse parecer algo muito simples.

— Jang Jin Hyun... — sussurrou, quase saboreando o nome do homem em sua boca. Poderia saborear mais do que aquilo naquela noite? Esperava que sim. — Hirawa Mirai — apresentou-se, retribuindo a mesura enquanto seus olhos viajavam por cada mínimo detalhe do mais velho. E então o sorriso dele fez algo estremecer dentro dela, e tinha quase certeza que a calcinha pequena que vestira para aguentar o dia já estava molhada. Mas seu sorriso foi ladino para retribuir ao dele, antes de responder: — Noventa e seis.

Manteve-se sorrindo e esperou que ele se sentasse ao seu lado, virando no banco para poder ficar de frente para ele. As pernas cruzadas de forma quase estratégica para que o vestido levanta-se um pouco, mas nunca além do ponto. — Então, Jinhyun-ssi... o que o trouxe aqui hoje? — Perguntou com evidente interesse, mas no fundo, estava mesmo interessada em saber se iria embora com ele aquela noite.

Tesão era uma coisa engraçada. Como podia um simples olhar fazer você querer sentar na cara de alguém? Mirai não sabia, mas era como estava se sentindo naquele momento. Como se precisasse sentar na cara para sobreviver. E eles não estavam conversando nem a dez minutos. Como seria até o final da noite? A japonesa tinha certeza que era algo nos olhos dele. Havia algum tipo de feitiço naqueles olhos que parecia perigoso, mas Mirai estava pronta para mergulhar de cabeça aquela noite. Poderia implorar para que ele a fodesse até ficar muda e burra, e algo lhe dizia que ele poderia atender àquele pedido. Mas esperaria que a conversa casual passasse.

Assentiu com um sorriso que quase exalava travessura, soltando um breve "hm" de concordância e com algum tom de bom humor quando ele comentou sobre ela ser mais nova. Será que ele a deixaria agir como uma garotinha irritante e mimada, até dar a ela o que ela queria? Pediu um drink com gin, melancia e hortelã porque, de repente, queria ficar leve, mas não leve demais. E queria manter algum gosto doce na boca, porque definitivamente queria beijar Jang Jin Hyun aquela noite.

Ouviu-o com atenção, agradecendo ao barman quando ele lhe trouxe sua bebida e dando um gole breve com o canudo. — Hm... mudança de ares. Ando cansada de Itaewon — disse ela, começando a respondê-lo. — E uma amiga me indicou que tentasse dar uma volta por Gangnam hoje, então pensei "por que não?". — Completou ela, dando um outro gole na bebida. Era mesmo doce, mas também refrescante. Combinava com o verão, na verdade. Era bom. — Fiquei curiosa... disse que a sede do seu trabalho é em Gangnam, mas certamente você não fica na sede... — seu tom era sugestivo e dedutivo, e ela mexia o canudo na bebida, misturando-a mais um pouco. — Com o que trabalha, Jinhyun-ssi? — A pergunta saiu suave, mas ela não sabia quanto tempo aguentaria ficar naquele jogo. Queria sentar naquele colo, com ou sem roupa. Beijar aquela boca e descobrir o que ele guardava por trás dos dentes perfeitamente brancos.

Parte de si torcia para que ele tivesse ainda menos intenção do que ela de se demorar ali. A outra parte torcia para ser a escolhida da noite, porque era meio óbvio que ele estava procurando algum alívio, e Mirai ficaria mais do que satisfeita em aliviá-lo.

Certo. Se ele desse outro sorriso daquele para ela, Mirai o agarraria sem qualquer ressalva. Como era possível? E então o toque em seu ombro. Tão sutil que facilmente poderia nem ser sentido. Mas Mirai sentiu. E como sentiu. Mesmo aquele toque, tão leve, pareceu acordar seu corpo inteiro. De repente ela estava ciente de cada milímetro de sua própria pele porque seu corpo inteiro parecia eletrizado. Sua risada saiu baixa, acompanhando a dele. Ele sentira algo também?

— Tudo bem, depois te passo o número dela. — Concordou com bom humor, sorrindo para o mais velho de forma travessa. — E acho que também vou ter que agradecer a ela por me sugerir ficar por aqui... — Disse ela em concordância, realmente precisava agradecer a Jisook. Mas deixaria para agradecer pessoalmente, de uma maneira bem especial. Mas o ouviu com atenção, bebendo mais um pouco do seu drink. Podia sentir a cabeça já leve o suficiente, especialmente agora que havia parado de dançar. Engenheiro. Retribuiu o sorriso dele, acenando levemente com a cabeça.

— Hm... — soltou ela, mordendo o lábio inferior como se ponderasse. Mas sua resposta era apenas uma. — Um lugar mais calmo seria ótimo. Adoraria saber mais sobre você, com um pouco mais de... privacidade.— Disse ela, sorrindo de forma lasciva para o mais velho. Ele demoraria a colocar aquela mão em sua coxa? Em seu quadril? Apertaria cada pedaço de pele dela que encontrasse livre. E aqueles dedos? O que poderiam fazer com ela?

Uma risada baixa escapou quando ele falou sobre querer o número dela, mas acenou muito prontamente enquanto dava um pequeno gole em seu drink. — Com certeza o meu você vai ter primeiro — garantiu ela com bom humor, embora usasse um tom baixo. Não costumava dar seu número aos caras com quem saía, mas sinceramente estava curiosa sobre Jin Hyun e seu toque elétrico. Pensava se o sexo com ele seria tão energizante quanto aquele único toque.

Se Mirai fosse admitir, estava sedenta. Curiosa. E torcia para que ele quisesse conhecer seu corpo tanto quanto ela queria conhecer o dele. Fantasiando sentar no colo dele, cavalgá-lo e gemer seu nome. Por isso terminou seu drink mais rápido e o acompanhou, sentindo-se mais confortável com a mão dele em sua cintura do que deveria ser considerado normal. Queria sentir a mão dele naquele mesmo ponto, mas diretamente na sua pele. Seus olhos fecharam enquanto ele beijava seu pescoço, não fazendo questão alguma de controlar os próprios suspiros. Assentiu devagar com a afirmação dele. — Estou contando com isso, na verdade — admitiu ela, aproximando ainda mais seu corpo do dele, como se fosse possível.

Faltava muito para tê-lo dentro de si? Esperava que não. Entrou no táxi, agradecendo quando ele abriu a porta para ela, esperando que ele se sentasse ao seu lado. Outro arrepio percorreu seu corpo quando a mão dele repousou em seu joelho. Por isso, afastou as pernas minimamente, caso ele quisesse subi-la um pouco. — Encontrei sim. Com certeza — respondeu ela, repousando a mão casualmente sobre a coxa dele. Firme. Poderia se esfregar nela? Olhou para a própria mão sobre a perna alheia, mordiscando o lábio inferior ao pensar em fazer aquilo. Merda, pensou, sentindo a calcinha molhar outra vez. Esperava que ele não morasse longe mesmo.

Mirai mordeu o lábio inferior e respirou um pouco mais fundo quando o dedo de Jin Hyun encontrou seu clitóris. Ela precisava ficar calada, certo? Mas era difícil, e ficou ainda mais quando ele forçou um dedo dentro dela, massageando-a exatamente num ponto sensível.

Sabia que ele mantinha uma conversa com o motorista, mas ela não estava ouvindo e nem fazia questão de ouvir. Não iria se meter de forma alguma. Era mulher, japonesa. Era melhor que ficasse calada. E bem calada. Esforçava-se para manter um sorriso que as esposas troféu eram experts em ostentar. A estimulação, a adrenalina de estarem fazendo aquilo dentro do táxi e os olhares dele sobre si definitivamente fazia seu corpo esquentar. Sentia quase como se estivesse com febre. Desmaiaria ali mesmo se fosse o caso? Podia apostar que sim.

A aproximação dele a fez fechar os olhos por um momento, ouvindo com atenção o que ele lhe dizia. O tom de voz que o mais velho usou fez um arrepio percorrer sua coluna e ela se viu apenas assentindo, mantendo a mão exatamente onde estava antes. Quanto tempo mais aquela tortura duraria? Poderia ser masturbada por ele a noite inteira, mas ter que guardar seus gemidos para si mesma era um martírio. Ter que ficar calada quando na verdade queria dizer a ele o quanto o que ele estava lhe fazendo era gostoso, ou o quanto queria chupá-lo, ou o quanto ansiava por ter seu pau dentro dela, estava literalmente tirando seu juízo e capacidade cognitiva de funcionamento. Se estava conseguindo se manter calada era puramente por causa de qualquer resquício de pudor que ainda lhe restava.

Mordeu o lábio outra vez quando um gemido quis romper sua garganta, apertando a coxa dele com certa força no processo. Ele faria alguma coisa com ela por causa daquele aperto? Ela esperava que sim. Tanto quanto esperava que aquele táxi andasse mais rápido.

Foi preciso que Mirai mordesse o interior da própria boca para segurar a reclamação manhosa que quis escapar de seus lábios quando Jinhyun retirou os dedo de dentro de si, não era o tipo de punição que ela estava esperando por desobedecê-lo. Seus olhos voltaram para o mais velho de modo pidão. Queria ele dentro de si novamente, ainda que fosse apenas o seu dedo. Mas ele passou o resto da viagem quieto mas, para o alívio de Mirai, o caminho não demorou mais tanto assim.

Desejou boa noite ao ahjussi antes de descer do carro, tomando um susto leve com o quanto sua voz saiu baixa e falhada. Tudo que esperava era que não tivesse se denunciado naquele momento, mas logo a mão do Jang estava na sua cintura outra vez, então estava tudo bem. E ficou melhor quando ela foi parar na sua bunda, por baixo do vestido, fazendo-a suspirar ao ter a pele dele sua sua outra vez. Mas o suspiro baixo logo se tornou um gemido manhoso, graças a mordida leve e o grunhido em seu ouvido, além do aperto em sua carne, e a fala do mais velho fez Mirai se arrepiar pelo corpo inteiro. — Por favor, Jinhyun-ssi. Fiquei à vontade para fazer o que quiser. — Soltou ela, quase em tom de súplica, ainda com a voz levemente rouca, talvez pelo tempo que passou prendendo tantos gemidos dentro do carro.

Não se lembrava de sentir um calor tão grande entre suas pernas com qualquer outro cara — nem mesmo as primeiras vezes com Sejun, ou quando começaram a testar seus desejos —, mas Jinhyun estava conseguindo consumir sua sanidade sem nem mesmo estar dentro dela ainda. E, céus, como ela o queria sentir dentro. Ainda mais agora que, pelo tom de voz que ele usara, ela podia imaginar todas as coisas que ele faria com ela, e desejar cada uma delas o mais rápido possível.

Mirai não moveu um dedo depois que Jinhyun lhe disse para ficar parada. Já o havia desobedecido inconscientemente, não o faria conscientemente porque não estava naquele clima ainda. Assim, apenas esperou, suspirando baixo ao sentir a ereção dele atrás de si. Céus, como o queria dentro dela. Naquele momento, o queria mais do que qualquer outra coisa em sua vida. Não sabia que tipo de efeito era aquele, mas estava aberta a todos os riscos e todas as consequências.

Deixou que ele tirasse sua roupa, gemendo com os beijos, apertos, mordidas e chupões, acompanhando-o passivamente quando ele a puxou para o sofá consigo. Com a forma com a qual Jinhyun a deitou em seu colo, Mirai já sabia o que viria, mas mesmo assim gemeu baixo quando a mão dele encontrou sua nádega. E então gemeu mais alto com o novo estalo, mais forte agora, em sua pele. — Gosto... — respondeu em um gemido manhoso e rouco, porque achou que devia respondê-lo ou acabaria sem ganhar mais tapas. E ela os queria. Todos eles.

Seus gemidos se tornaram manhosos enquanto ele massageava seu clítoris, mas deram lugar a outro gemido alto quando sentiu a pele arder pelo outro tapa. Seus olhos estavam cheios, mas ela ainda queria mais. Levantou-se com a ajuda dele, concordando com um sorriso, cheio de luxúria, sobre a palavra de segurança. E então, deixou-se ser carregada para onde fosse, apreciando a maciez da cama onde fora colocada. Deixou-se ser virada, como se fosse uma boneca e nada além disso, e grunhiu baixo com a mordida em sua nádega. Por que tinha que ser tão bom?

Gemeu ao sentir a língua dele rodeando seu ânus, sentindo-se completamente exposta para o coreano. Mas não era aquele tipo de exposição que ela gostava? — Jinhyun… — o nome dele saiu de sua boca em outro gemido manhoso e rouco, mais alto do que ela imaginou e sem ela esperar, ao sentir a língua dele, agora, dentro dela. — Mais... por favor... — choramingou a súplica, gemendo enquanto a língua dele parecia elétrica em seu corpo. Milhões de choques e arrepios percorrendo-a por inteiro. Queria tantas coisas que talvez uma noite só não fosse suficiente, mas parecia muito claro que ele teria seu número. E ela esperava que ele o usasse de verdade.